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15 de abril de 2025

O Poder do Pertencimento no Ambiente Corporativo: Equilíbrio e Produtividade

Pertencer é sentir-se parte de algo. No contexto organizacional, significa que o colaborador se sente aceito, valorizado e incluído no ambiente em que atua. Segundo a psicóloga norte-americana Brené Brown, especialista em relações humanas e autora de best-sellers como A Coragem de Ser Imperfeito, "o pertencimento não exige que mudemos quem somos, ele exige que sejamos quem somos". Essa afirmação reforça a ideia de que ambientes inclusivos promovem  a diversidade e a autenticidade.

Diversos estudos mostram que se sentir parte de um grupo impacta diretamente na saúde mental dos indivíduos. A pesquisa da BetterUp (2021), plataforma global de desenvolvimento pessoal, revela que colaboradores com alto senso de pertencimento apresentam 56% menos risco de desenvolver problemas de saúde mental. Isso ocorre porque o pertencimento reduz o estresse, a ansiedade e o isolamento, proporcionando um ambiente mais seguro emocionalmente.

Além desse benefício, segundo o relatório “The Belonging Imperative”, publicado pela Deloitte (2020), empresas que promovem a inclusão e o pertencimento têm uma taxa 2,3 vezes maior de engajamento entre seus colaboradores e 42% mais probabilidade de manter seus talentos.

Como sabemos, a qualidade de vida no trabalho vai além de benefícios tangíveis, como plano de saúde ou vale-alimentação. Ela está intrinsecamente ligada a como o colaborador se sente dentro da organização. Quando há pertencimento, há mais colaboração, empatia e apoio mútuo, o que contribui para um ambiente de trabalho mais saudável e humano.

A psicóloga organizacional Amy Edmondson, professora da Harvard Business School, argumenta que culturas organizacionais seguras psicologicamente — onde os colaboradores sentem que podem ser ouvidos sem medo — são aquelas onde há um maior senso de pertencimento e, consequentemente, maior bem-estar.

Os dados falam por si. A já mencionada pesquisa da BetterUp mostra que o pertencimento pode aumentar em 56% o desempenho no trabalho. Outro levantamento, feito pela McKinsey & Company (2022), indica que empresas com altos índices de inclusão e pertencimento são 35% mais propensas a superar seus concorrentes em termos de lucratividade. Ao sentirem que fazem parte de um propósito maior, os colaboradores se tornam mais engajados, criativos e comprometidos com os resultados da organização. Eles "vestem a camisa" — não por obrigação, mas por identificação.

Logo, o sentimento de pertencimento é mais do que uma meta de RH — é uma necessidade humana básica, que, quando atendida, transforma o ambiente de trabalho em um espaço mais equilibrado, saudável e produtivo. Investir nessa dimensão é investir em pessoas, e, consequentemente, nos resultados da organização. Empresas que entendem isso estão mais preparadas para prosperar de forma sustentável em um mundo em constante mudança.

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